No último domingo (12) após Sir Lewis Hamilton perder a corrida de Abu Dhabi sob condições não regulamentares, a Mercedes entrou com dois protestos em cima da FIA (Federação Internacional de Automobilismo).
Um deles alegava que Max Verstappen teria ultrapassado Hamilton ainda com o safety car em pista na penúltima volta. O pedido foi o primeiro negado, a FIA alegou que o tempo que o holandês ficou a frente do heptacampeão não era considerável.
O segundo protesto tinha mais fundamento, na saída do carro de segurança em pista algumas coisas do regulamento foram deixadas de lado. O diretor de prova, Michael Masi, liberou apenas os retardatários entre Hamilton e Verstappen passarem o carro madrinha, enquanto os entre o atual campeão e Carlos Sainz não saíram, por exemplo. No regulamento diz, que em situação que os retardatários são permitidos ultrapassar antes da relargada, o safety car deve se manter em pista por mais uma volta.
Esse procedimento não foi realizado, já que mais uma volta cominaria no fim da corrida e então Masi, decidiu por retirar o carro de segurança as pressas.
A FIA e F1 também negaram o pedido de revisão e a anulação da última volta, a justificativa foi que no regulamento o diretor de prova também tem o “controle” das ações do carro de segurança.
A Mercedes então anunciou sua intenção de ir para o tribunal da FIA atrás da anulação:
Desde essa publicação no domingo, a equipe (nem Lewis Hamilton) não vinha a publico, possivelmente orientados pelo advogado da equipe, Paul Harris (conhecido por ter defendido o City contra a UEFA e vencido um caso meio perdido).
Contudo, nesta quinta-feira (16) a Mercedes anunciou que não iria prosseguir com as queixas, ao que tudo indica houve um acordo entre o time e a FIA (apenas boatos). A Federação afirma que vai se reunir com equipes e pilotos para conversar sobre a falha que ocorreu no domingo, mas não muda efetivamente o resultado do campeonato nem anunciou qualquer mudança no cargo de diretor de prova.
A equipe alemã tinha a possibilidade de levar o caso até o CAS (Tribunal Arbitral do Esporte), com grandes chances de ganhar. Contudo, de acordo com Toto Wolff, chefe da Mercedes, aconteceu uma decisão conjunta de não ir adiante.
Com o campeonato decidido e a premiação acontecendo nesta quinta-feira, Wolff também afirmou que nem ele, nem Sir Lewis Hamilton estarão presentes! James Allison vai representar a equipe e receber o troféu pelo octacampeonato no Mundial de Construtores.
Hamilton não deu qualquer declaração sobre e apareceu publicamente apenas para sua condecoração como Sir na quarta-feira (15).