A “falsa” segurança de uma nova Fórmula 1

A verdade é que a Fórmula 1 nunca será totalmente segura, afinal são carros disputando posições a 300km/h. Contudo, a nova geração da categoria que prioriza muito a segurança depois de ter perdido tantos, traz uma falsa sensação de segurança.

No último domingo (12) uma disputa, que nem valia a liderança naquele momento, poderia ter matado ou ferido gravemente um dos maiores nomes do esporte. O famoso e antigamente polemico “halo” salvou a vida do heptacampeão Lewis Hamilton e mesmo assim, a roda traseira da Red Bull de Max Verstappen deu um jeito de acertar a cabeça do britânico, que poderia ter se machucado.

Com mais imagens e vídeos saindo, o consenso geral foi: como a categoria viveu tanto tempo sem o halo?

Para quem desconhece, o aparato de proteção foi criado anos depois da morte de Jules Bianchi que bateu contra um trator em pista, o halo teria salvo sua vida, assim como já salvou de muitos desde que foi implantado em 2018.

Mas para o halo existir, muita coisa mudou na categoria que hoje conta com carros preparados para todo tipo de adversidade. Muitas dessas mudanças na segurança “física” do carro e dentro do regulamento esportivo vieram após a morte de Ayrton Senna em 1994 e foi se afinando cada vez mais.

Romain Grosjean também foi salvo pelo halo no Grande Prêmio do Bahrein em 2020, mas muita coisa poderia ter saído errado até mesmo com essa proteção, por isso a FIA implantou mais mudanças na segurança da categoria.

Chega a ser comum para os fãs mais recentes do esporte não se preocuparem tanto com uma colisão, afinal essa segurança existe de verdade, ela não é uma falácia da FIA ou da organização de cada evento, por esse motivo um acidente como no último GP de Monza choca mesmo com os dois pilotos saindo andando de seus carros. Muitos “e se…” surgem na cabeça.

A cobrança agora é sobre a presença dos populares “salsichões” em algumas pista, foi passando por cima dele que Verstappen foi lançado sobre o carro de Hamilton, a FIA talvez reveja isso ou não. Contudo, como todo acidente muito falado, a Federação deve fazer suas considerações.

A conclusão é clara, mesmo com todo engenho, tecnologia e dinheiro, nada é 100% certo e esses pilotos estão aceitando este risco ao entrarem em seus carros todo final de semana de GP, mas no caso do embate entre Hamilton e Verstappen essa segurança garantiu que o primeiro estivesse bem hoje.

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