(PÓS-CORRIDA) O que a Hungria tem a dizer?

O Grande Prêmio da Hungria geralmente é uma daquelas corridas mornas e meio paradas, mas neste domingo (19) os pilotos não se importaram com as curvas fechadas e vieram para cima. Em sua grande maioria o público da Fórmula 1 gostou, mas tem aqueles que ainda não estão felizes.

Chuva:

Até que choveu e os pilotos se preveniram com os pneus intermediários na largada, mas foi mais para bagunçar do que trazer emoção. Um dos prejudicados foi Max Verstappen que bateu o carro na hora de se posicionar em pista.

Red Bull Racing:

E ai vale exaltar o incrível trabalho na equipe austríaca, que em pouco tempo consertou todo o estrago no carro do holandês. As estratégias também funcionaram tanto para Max quanto para Albon, que cobrou uma atitude mais igualitária para ele em relação ao companheiro de equipe.

Para um time que estava fazendo um final de semana meia boca, eles conseguiram se ajeitar junto a seus pilotos para a corrida e conquistaram uma segunda colocação e um P5.

Lance Stroll:

Os burburinhos no paddock andam girando quase 100% em torno da movimentação dentro da Racing Point com a possibilidade de Sebastian Vettel ir para a equipe.

É bem pouco provável que Lawrence Stroll chute seu filho para fora da equipe, mas de certa forma eles tem patrocinados para convencer e agradar então é importante que o canadense mostre algum resultado. E com este carro ele decidiu que queria ser um piloto profissional este final de semana. Começando pela ótima classificação, largando em P3 e depois pela corrida com ataques e defesa de posições, terminando na quarta colocação a frente de seu companheiro de equipe, Sergio Perez.

Estratégia da Haas:

Outra coisa que a chuva passageira causou, foi a escolha de estratégias, quando a equipe estadunidense viu que não valia mais a pena largar com os pneus intermediários, chamou sua dupla para troca-los.

Particularmente, falei muito sobre a jogada inteligente e que se a Haas tivesse um bom carro teria sido uma corrida espetacular para eles. Contudo, o tiro saiu pela culatra já que existe uma regra no regulamento que proibi a equipe passar instruções para seuS pilotos na volta de formação, e o fato deles terem instruído ambos a entrarem no box provocou uma punição pós corrida de 10 segundos.

Estratégia Ferrari:

Diferente da Haas, a dupla da escuderia italiana não teve motivos para ser punida, mas também fez mais um péssimo trabalho estratégico. A ideia era colocar o pneu macio em seus pilotos, mas Sebastian Vettel saiu na frente da decisão e disse “melhor os médios” a experiência contou muito e o alemão, obviamente, se deu melhor. Enquanto isso, Charles Leclerc sofreu em pista com o desempenho do carro e com ultrapassagens, sendo o único a calçar o composto macio.

O que coloca em pauta, mais uma vez, a decisão da Ferrari em ter dois pilotos novos e com pouca experiência nas costas para serem o rosto da equipe.

Será que vai dar certo?

Queima de largada:

Além da largada terrível de Valtteri Bottas, claramente aconteceu uma queima de largada por parte do finlandês, mas como o movimento não acionou o sensor, os comissários não puniram o piloto da Mercedes.

Hat Trick :

Foi o final de semana perfeito para Lewis Hamilton, pole position número 90, volta mais rápida e vitória de ponta a ponta. O inglês só não conquistou um grand chelem (tudo isso + liderança em todas as voltas) por uma volta que Verstappen liderou enquanto ele fazia sua parada no pit lane.

Contudo, não a dúvidas que só um grande desastre vai tirar do agora líder do campeonato o título desse ano, ele corre sozinho!

Conclusão:

Para um circuito que geralmente é travado foi uma corrida cheia de emoções e belas disputas. Claro, confirma o imenso favoritismo de Hamilton e Mercedes, mas não deixa de ser bom olhar o resto do grid e ver um maior equilíbrio entre as demais equipes.

A Fórmula 1 para agora por uma semana e volta com o Grande Prêmio de Silverstone no final de semana do dia 31-02.

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