Temos um campeonato! Se as oito corridas programadas pela Fórmula 1 acontecerem sem maiores problemas, já é o suficiente para declarar um campeão na temporada. Contudo, a Fórmula 1 busca um mínimo de quinze corridas, e ao menos em mais dois continentes para que o campeonato possa ser considerado “internacional” e não “intercontinental”.
Conseguindo ou não, fica o suspense (ou a certeza) de como a público vai reagir ao vencedor do título, tanto no final do ano, quanto no futuro da categoria.
Se em um campeonato sem mais problemas os fãs da Fórmula 1 já tendem a desmerecer títulos alheios, é de se imaginar que muitos nem considerem o campeão de 2020 um verdadeiro vencedor.
Pelo calendário estar mais curto, com a possibilidade de algum piloto ficar doente, um estar mais afetado psicologicamente com a situação, ou até mesmo pelas pistas escolhidas poderem priorizar piloto “x”, sempre será uma pauta se 2020 foi um campeonato digno para ser te um campeão.
Dando um exemplo claro, esse ano Lewis Hamilton pode igualar os sete títulos de Michael Schumacher, se em uma condição normal já iriam diminuir o feito, com a realidade que o esporte passa agora, é bem possível que o inglês vença e fique para sempre aquela impressão de “só igualou porque o campeonato não foi completo”. (Um mero exemplo, poderia ser com qualquer outro piloto).
Ou seja, não importa qual nome vai segurar o troféu mais importante no final do ano. Sua conquista será sempre questionada por muitos.