[CRÔNICA] Não é fácil ser um piloto de automobilismo

Foi preciso uma lenda da Fórmula 1 morrer para que atitudes referente a segurança dentro das categorias do esporte a motor virassem uma pauta diária.

Não é porque hoje a segurança é uma prioridade que fatalidades não possam acontecer. É uma grande felicidade que vidas perdidas não sejam mais uma rotina dentro do esporte, mas acidentes acontecem e nenhum piloto está imune a possibilidade deles acontecerem.

Quem vive e respira essa modalidade sente a perda e o medo!

Respeitar esse medo e saber que ele deve ser sentido é fundamental. Anthoine Hubert se foi hoje e é um lembrete do quanto comentários como “é muito fácil ser um piloto”, “hoje não se morre tanto quanto antigamente, é mais fácil”, é de um total absurdo e falta de humanidade com todos aqueles seres humanos que entram em seu crockpit e arriscam sua segurança por amarem o que fazem.

“Eu rezo para que ninguém se machuque”, foi isso que o pentacampeão e nome do momento da Fórmula 1, Lewis Hamilton, disse ao ser questionado -no podcast oficial da categoria- qual era a primeira coisa que ele fazia ao entrar em seu carro.

Respeite o esporte e a incerteza que ele traz.

Hubert merece essa consciência!

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