O assunto que não sai da boca do fã brasileiro de Fórmula 1 e agora ultrapassando fronteiras, é a carta de Chase Carey, diretor-chefe da categoria para o governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro, mostrando um evidente interesse de que a corrida do Brasil seja realizada no Rio.
Em sua grande maioria, os fãs de automobilismo não se mostraram satisfeitos com esse possível acordo por inúmeros motivos e é de se questionar se Carey está ciente do momento que o município e o estado vivem, com os diversos casos de corrupção e em período eleitoral.
A cobrança dos fãs foi por meio da tag #BrazilSaysNoToDeforestation nas redes sociais enfatizando um dos maiores problemas com a construção no autódromo: a derrubada da Floresta do Camboatá. O primeiro responsável pelo parecer técnico sobre o Impacto Ambiental dessa construção é o Inea-RJ que já afirmou via email que “ainda não há uma previsão para a conclusão do referido documento”.
Contudo, isso não resume todo o problema, em vista que estamos diante de um possível elefante branco quando não sabemos da onde o dinheiro desta construção (estimativa de 800 milhões de reais, com a possibilidade de aumentar pois moramos no Brasil) vai sair.
E claro, a Rio Motorsports, que já está envolvida em diversos escândalos entre eles com a própria MotoGP. A empresa também está em divida com a sua antiga equipe de assessoria, fica o questionamento: não tem como pagar um grupo de jornalistas, mas tem como bancar autódromo e direitos da F1 no Brasil?
Outro fator que motiva a insatisfação com o projeto é a presença de outros diversos autódromos no Brasil, sendo um deles já viável e outros que poderiam vir a ser reformados. Todos sabem dos problemas que a FOM tem diretamente com os organizadores do Grande Prêmio em Interlagos, mas a pista continua sendo uma das favoritas entre público e pilotos.
A conclusão que se chega é que todas as promessas da categoria parecem vãs! Sendo o discuso mais recente da Fórmula 1 a necessidade de uma mudança em referência ao meio ambiente com a intenção de até 2030 serem “mais verdes” e ter “carbono neutro”. Quando na verdade Chase Carey se mostrou bem preparado para derrubar todo uma área florestal.