O automobilimos vem apresentando, lentamente, pequenas mudanças em realação a participação de mulheres no esporte, seja liderando equipes, como engenheira ou piloto.
A nomeação da esponhala Carmen Jordá para a Comissão de Mulheres no esporte a Motor da FIA, é a prova do retrocesso de decisões e do pouco interesse da FIA em ter uma mulher pilotanto um carro de F1.
No último final de semana a espanhola andou com uma carro da Fórmula E e deu uma afirmação um tanto infeliz. Para ela as mulheres deveriam esquecer a Fórmula 2 e Fórmula 1 e focar em campeonatos com carros elétricos tudo por uma questão de “física”.
“O desafio que nós mulheres temos na Fórmula 2 e na Fórmula 1 é um problema físico, e acho que na Fórmula E não teremos isso.”
A mesma quis deixar claro depois, que não cabe a ela decidir o que é melhor para as mulheres no automobilismo. Contudo, de certa forma como representante de todas essas mulheres que sonham em chegar na maior categoria do automobilismo, cabe a ela sim!
Os desafios que a mulher enfrenta para entrar no esporte ao motor são muito maiores do que a do homem, e isso não mudou tanto, são poucos que colocam dinheiro e apostam afundo em uma menina lá no kart, ter uma mulher em uma alta posição como a de Jordá dizendo que mulheres não devem focar em entrar na F1 é um grande balde de água fria. Já é difícil ouvir comentários masculinos sobre mulheres não terem a capacidade de pilotar um carro da categoria, ter uma piloto representando todas elas com um pensamento desses é pior ainda.
Parece que o único impecilho, de acordo com Jordá, é que as mulheres não tem um físico adequado para pilotar esses carros mais manuais, um pensamento bem pequeno diga-se, afinal a maioria dos pilotos da F1 tem uma estatura baixa e poucos quilos:
Sebastian Vettel, tetracampeão | 1 metro e 75 – 62kg.
Lewis Hamilton, tetracampeão | 1 metro e 74 – 68 kg
Fernando Alonso, bicampeão | 1 metro e 71 – 68kg
Todos esses pilotos tem algo em comum para ter “condições” de pilotar suas maquinas: o preparo físico! E essa mulheres tem a capacidade do mesmo.
A verdadeira mensagem, com tantas pilotos e ex-pilotos podendo estar no lugar de Carmen Jordá, é que a FIA definitavente não tem interesse em ver uma mulher guiando um carro da F1. Seja qual for o motivo, o recado já está dado e isso não anula o fato de que cada vez mais meninas e mulheres vão desistir dos seus sonhos por puro descaso e falta de incentivo.
O automobilismo só perde com isso.