Se em termos de resultados o campeonato da Fórmula 1 parece já definido antes mesmo de começar, mesmo que sua principal estrela não tenha renovado contrato ainda, a organização e logística dessa temporada ainda parece incerta e tem tudo para ser assim o ano inteiro.
Diferente do ano anterior, o mundo começou 2021 sabendo o que está enfrentando, as coisas parecem então mais simples de serem organizadas já que o fator “desconhecido” não existe mais.
Contudo, a categoria veio positiva demais e lançou um calendário com 23 corridas em um momento que o mundo está se preparando para dar a volta por cima (a normalidade de fato deve demorar ainda). O ano nem tinha virado e já se escutavam boatos de um adiamento do Grande Prêmio da Austrália, que veio a ser confirmado nesta terça-feira (12). A corrida vai acontecer após o GP de São Paulo que foi adiantado uma semana. Além disso, a corrida na China ainda está em discussão, no lugar dela entra Imola.
Algumas provas devem ainda ser anunciadas e outras canceladas, pensando principalmente na logística das corridas de rua como Mônaco e Baku.
A questão público também deve apertar, a poucos meses Chase Carey, chefão da F1, afirmou que as corridas teriam publico e que tudo ia ser discutido internamente e individualmente com cada organizador. Em vista que as vacinas contra a Covid-19 já estão entre nós, é possível pensar positivo em relação as corridas mais para o meio e final do ano. Todavia, também deverão existir aqueles países mais cautelosos, que sabem que a vacina não garante muita coisa e o público pode ser reduzido e até inexistente. Algo que a Fórmula 1 não quer de modo nenhum!
E isso vai ser decidido tudo agora? De maneira nenhuma, por este motivo 2021 é um ano completamente indefinido e durante toda a temporada poderemos ter mudanças e surpresas. Para então talvez, podemos torcer por um campeonato completo e estabelecido desde o início em 2022.
Bem capaz de ainda ter reviravoltas, como na etapa australiana. E a incerteza da etapa vietnamita.