O Grande Prêmio de Emília-Romagna foi palco da consagração da Mercedes, que ganhou seu sétimo título consecutivo no mundial de construtores.
Contudo, não foi uma das corridas mais vibrantes do ano, pelo menos não antes das quinze voltas finais.
A homenagem apagada:
Depois de um trabalho excelente nos treinos e com uma linda homenagem a Ayrton Senna no capacete, Pierre Gasly não contou com a sorte na prova. O francês teve que abandonar já nas primeira voltas. Ele largava em quarto e com o crescimento em termos de desempenho, era bem capaz que ele tivesse conquistado o terceiro lugar da corrida após o abandono de Max Verstappen.
Ao menos a Alpha Tauri pode contar com uma ótima performance de Daniil Kvyat que chegou na posição de largada do companheiro.
Duas tatuagens?:
Pela segunda vez no campeonato Daniel Ricciardo conseguiu chegar ao pódio, esse muito vibrado por todos. Foi grande a surpresa disso acontecer mais uma vez antes que o chefe da Renault, Cyril Abiteboul, cumprisse sua promessa de fazer uma tatuagem.
Será que o australiano vai cobrar duas agora? Obviamente que não, mas é um motivo de grande celebração para o time francês que parece vir em uma crescente neste final de mundial, estando em terceiro lugar na disputa de construtores.
Em contraparte, Esteban Ocon precisou abandonar por problema mecânicos, então ainda há trabalho a ser feito.
Auto critica:
Mais uma vez George Russell perde a chance de pontuar para a Williams e desta vez por erro do próprio piloto britânico.
Ele perdeu o controle de seu carro em regime de safety car e bateu sozinho contra a barreira de proteção, a coisa toda foi tão absurda que a primeira coisa que o piloto fez foi tweetar sobre o acidente pedindo desculpa. Sua ação foi tão rápida que as criticas foram até moderadas pelo erro, ele também se pronunciou via instagram e recebeu o apoio de Lewis Hamilton e Romain Grosjean.
E isso abre a oportunidade para uma reflexão: com o alcance das redes sociais, os pilotos passam a se cobrar tanto que eles sentem essa necessidade de se pronunciar prontamente antes que sejam apedrejados virtualmente. O erro de Russell foi bobo e custou mais para ele do que para o telespectador que insiste em xingar os pilotos por redes sociais.
Sem um pedaço:
A coisa já está terrível para Sebastian Vettel, mas o cenário da última corrida foi a prova da falta de orientação, concentração e até profissionalismo da Ferrari.
Era a chance do alemão aparecer mais uma vez na zona de pontuação e ele fazia uma boa corrida se mantendo em quarto lugar sem ainda trocar os pneus.
Era só a Ferrari fazer a parte dela certo!
Não foi o caso, em sua parada a equipe errou em dois pneus do tetracampeão e ele gastou muito tempo parado. Além disso, Vettel no início da prova se enroscou com Kevin Magnussen e ele começou a sentir que tinha algo de errado com o carro, a atitude foi relatar para o time e deixando claro qual o ponto do carro estava danificado, a reposta foi que “tudo estava certo”.
A Ferrari do alemão não só estava danificada como faltava um pedaço, esse que depois descobrimos estar preso na Mercedes de Valtteri Bottas.
Vettel não deu grandes declarações sobre as situações, em realidade ele parece conformado e já pensando no ano que vem quando estará correndo pela Aston Martin.
Três vezes pede música:
Max Verstappen deixou de fazer parte do grupo de pilotos que tinham alguma chance ao título. O motivo foi o terceiro abandono em sola italiano no ano!
O holandês fazia uma excelente prova e ocupava a segunda posição após ultrapassar Bottas, quando seu pneu traseiro estorou tirando o piloto da corrida.
Com esse resultado, apenas algum dos pilotos da Mercedes pode levantar a taça no final do ano.
Sete títulos:
O já esperado aconteceu! A Mercedes ganhou seu sétimo título no Mundial de Construtores neste domingo em Imola e foi como de costume: uma dobradinha!
A equipe merece todos os parabéns possíveis pelo grande trabalho que vem fazendo todos esses anos a ponto de nenhuma outra conseguir ameaça-los.
Difícil imaginar quando esse time vai deixar de ser tão competente, o mais positivo a se pensar é que a outras equipes podem trabalhar duro para alcança-los.
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