(PÓS-CORRIDA) O que Nürburgring tem a dizer?

O Grande Prêmio de Eifel foi extremamente desafiante para os pilotos em pista devido as baixas temperaturas, mas foi emocionante em vários sentidos para os fãs de automobilismo.

Recordes sendo igualado e quebrados, fim de um jejum de pódios e muitos abandonos.

Tarda, mas não falta:

A corrida já acabou e o que a comunidade mais pensa agora é: que tatuagem Cyril vai fazer? A aposta foi realizada a várias semanas atrás, entre ele e Ricciardo, caso o piloto levasse a equipe ao pódio.

Deu certo! Com o abandono de Bottas, a janela da vaga no pódio foi aberta e quem conquistou a posição em uma corrida consistente foi o australiano.

Tão feliz de ter quebrado um jejum de quase dois anos, Ricciardo acabou esquecendo de fazer sua famosa comemoração: o shoey.

Contudo, ele fez depois dentro de seu motor home para compensar.

323:

O recorde batido do dia não foi por parte de Lewis Hamilton e sim Kimi Raikkonen, que em uma corrida sem grandes resultados e com punição, superou a marca de Rubens Barrichello como piloto com o maior número de participações em Grande Prêmios, somando um total de 323 corridas.

Vestiu o uniforme:

Nico Hulkenberg deu as caras em mais uma corrida este ano, depois de Lance Stroll passar mal final de semana inteiro, o alemão assumiu de novo a vaga na Racing Point. Como citaram no twitter “ele deve dormir com esse macacão rosa”.

Hulkenberg largou da última colocação, mas fez uma grande corrida sem erros ou problemas no carro. Foi considerado o melhor piloto do dia após chegar em oitavo lugar.

Falha generalizada:

Se algo aconteceu de fato nesta corrida, foram abandonos por problemas mecânicos. Começando por Valtteri Bottas, Esteban Ocon e passando para Lando Norris que ainda resistiu um tempo em pista. O carros com motor Ferrari foram os únicos a não abandonar a prova, por incrível que pareça.

O quarto abandono por “problemas mecânicos” (que em ordem de corrida foi o terceiro) foi um pouco mais suspeito. Alex Albon estava disputando posição com Pierre Gasly, quando foi chamado ao box, no rádio a equipe disse que ele teria que abandonar e ele questionou o “porque” já que o carro dele estava indo muito bem. A equipe só mandou um -depois a gente conta- até a explicação só chegou agora na tarde de segunda (12), o carro de Albon estava com um radiador furado.

De toda forma, Helmut Marko não perdeu a chance de fazer aquela pressão básica de dizer após a corrida: “ele tem que melhorar ou se não…”

A briga no campeonato:

Sem Bottas pontuando, Hamilton abre larga vantagem no campeonato e agora só precisa ficar em terceiro lugar nas próximas seis corridas para ganhar o título.

Contudo, outras brigas estão animando a galera, começando com o vice! Verstappen se aproximou consideravelmente do finlandês e como o próprio hexacampeão disse no rádio pós corrida “eles estão mais próximos da gente”, com as altas e baixas de Bottas é capaz do piloto da RBR se aproveitar e terminar o ano em segundo. O que coloca a Mercedes também sobre pressão para ano que vem, e se a equipe austríaca tiver uma carta a mais na manga?

Na quarta posição a coisa fica melhor ainda, quem assume o lugar agora é Daniel Ricciardo e Lando Norris cai duas posições após seu abandono. Da quinta até o oitava posição eles estão separados apenas por cinco pontos. Ou seja, talvez apenas na última corrida do ano saberemos quem vai ficar com o quarto posto, afinal um abandono ou um pódio pode fazer todo diferença.

Noventa e uma vitórias:

Por fim aconteceu, as apostas eram que teria acontecido antes, mas por punições e corridas malucas, a marca se perpetuou por mais algumas semanas.

Lewis Hamilton iguala Michael Schumacher como maior vencedor da categoria e ruma para passar a marca logo mais. A vitória em Nürburgring veio ao estilo clássico do inglês, quando conseguiu pular para a liderança abriu vantagem e fez sua corrida sozinho, no final da prova chegou a marcar três giros mais rápidos da corrida de forma consecutiva, mas na última volta Verstappen foi mais rápido.

E não havia lugar melhor para ganhar sua 91ª corrida se não na terra do heptacampeão, recebendo uma belíssima homenagem da família do mesmo. Mick Schumacher o presenteou com um capacete do pai, qual Hamilton fez questão de levar com ele ao pódio em sinal de respeito.

Agora o inglês tem uma coleção privilégiada em casa com um capacete de Senna, Schumacher, Vettel e um troféu de Manuel Fangio.

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