(PÓS-CORRIDA) O que Monza tem a dizer?

Foi a corrida dos sonhos: um pódio improvável, uma vitória inédita, punições, bandeira vermelha e muitas ultrapassagens.

O fã da Fórmula 1 vibrou como nunca neste final de semana na Itália!

Nem um misero ponto:

O hino italiano tocou no pódio, mas não foi por parte de Sebastian Vettel ou Charles Leclerc. Mais uma vez o carro do primeiro deu problemas e ele perdeu completamente o freio logo no início da corrida.

Depois de realizar uma super ação para colocar o rosto de todos da equipe Ferrari no público, o time não pode retornar a gentileza lhe dando um carro descente.

Já Leclerc se perdeu sozinho na entrada da reta principal e bateu forte. A equipe vai ter que se dedicar para arrumar o estrago.

Com isso, mais uma vez a escuderia italiana fica fora da pontuação.

P2/ P4:

Foi um dia inesquecível para a McLaren, que não só conquista seu segundo pódio no ano, como por mais alguns metros poderia ter visto Carlos Sainz lutar pela primeira posição.

Contudo, mesmo sem o primeiro lugar, a equipe tem muito o que vibrar com a segunda colocação do espanhol, assim como o quarto lugar de Norris que passou a corrida segurando a Mercedes de Bottas como quem não faz nada.

Pescou:

Valtteri Bottas deu uma leve cochilada na largada, a segunda este ano e perdeu não só a segunda como até a quarta posição. Ele tentou achar algum erro no carro, mas equipe logo mandou um “aqui não irmão”.

Mesmo com todas as reviravoltas em pista, o finlandês não saiu da quinta posição do início ao fim.

+10 segundos:

Lewis Hamilton diferente do companheiro de equipe, estava indo muito bem obrigada na primeira posição com quase 15 segundos de vantagem! Foi quando o jogo virou e a equipe chamou ele para o box em regime de safety car, mas o pit estava fechado. Com isso o hexacampeão foi punido com dez segundos, ele voltou na última colocação a mais de 25 segundos atrás do penúltimo colocado.

Contudo, ele não estava cochilando e nem pescando, com 23 voltas e sem o “engine mode assist”, Hamilton terminou a corrida em sétimo, a duas posições de Bottas.

Por este lado a Ferrari pode respirar aliviada, o inglês não vai igualar as vitórias de Michael Schumacher na Toscana.

A vitória poderia ser de outro:

Quem estava com o P1 na mão era Lance Stroll, na relargada pós bandeira vermelha, o único que ele deveria fazer é se defender de carros mais fracos que o dele, talvez tendo uma dificuldade com as McLarens.

Contudo, não foi o que aconteceu. Além de fritar seus pneus novos, o canadense perdeu posições até mesmo para a Alfa Romeo de Kimi Raikkonen. Ele conquistou a terceira colocação, mas era de se esperar que tivesse ganho o GP.

Despedida:

A corrida de Monza também foi destacada pela despedida oficial da família Williams no comando de sua equipe. Claire foi vista aproveitando tudo que podia de seu último momento no comando. E ao final se emocionou com as mensagens de Russell e Latifi.

[CRÔNICA] A dura despedida!

A volta por cima:

Pierre Gasly, um dos nomes do ano e um dos mais queridos pelo público! Com sua jornada do herói dentro da pista, ele viveu aquele momento pós climax das histórias.

Com uma Alpha Tauri o piloto é o primeiro francês a vencer na Fórmula 1 nos anos 2000 e nada mais emblemático do que fazer isso um anos depois de ter sido rebaixado da Red Bull Racing.

Sainz falou muito pelo rádio sobre o quanto “queria ganhar a corrida”, mas ele esqueceu que a frente dele tinha alguém carregando uma carga nas costas, e que além de vencer queria se livrar dela por fim!

Sua primeira vitória na categoria foi vibrada por todos no paddock e por nós em casa. Um dia incrível para se acrescentar na história da F1.

Conclusão:

Não assistimos esse esporte atoa! Ele nos surpreende sempre, as coisas podem não agradar a todo tempo, mas em domingos como esse a Fórmula 1 nos recorda porque insistimos em ficar aqui.

Foi um espetáculo!

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