Não se pode afirmar se a comunidade da Fórmula 1 comemorou mais a vitória de Max Versatappen ou o fato da Mercedes não ter ganho.
De todo modo, Max brilhou e venceu sua primeira corrida no campeonato. E aquela que comemora os 70 anos da categoria.
De bem a mal:
Este final de semana foi das próprias ilusões! Ricciardo, Gasly e Hulkenberg fizeram ótimos treinos na sexta e sábado, o que animou muito os fãs. Contudo, seja devido ao mal desempenho, estratégia ou melhor ritmo de outros, os três tiveram resultado bem ruins na corrida.
Gasly não pontuou e nem ficou a frente do companheiro de equipe Kvyat. Enquanto isso o australiano da Renault começou a corrida na quinta colocação e terminou em décimo quarto. No caso do Hulkenberg a coisa ficou mais embaixo, afinal ele fez uma quarta parada que em primeiro momento parecia sem sentido e muitas teorias foram formadas de que a decisão foi tomada para que ele não passasse Stroll. De toda forma, ele estava enfrentando problemas nos pneus e alertou a equipe. O alemão largou em uma excelente terceira posição e terminou apenas em sétimo.
Se tudo ocorrer corretamente, Sergio Perez volta a seu posto dentro da equipe para a próxima corrida.
Ruim ontem, hoje e o resto do ano:
Claro que estamos falando de Sebastian Vettel e Ferrari. A parceria que começou como um sonho, está terminando da pior maneira possível. Desta vez o alemão não ficou em silêncio no rádio e culpou a equipe pelos erros que vem acontecendo.
Mattia Binotto não gostou, e saiu em defesa da escuderia e culpa o tetracampeão pelo rendimento ruim deste final de semana.
Sem vitória, mas com recorde:
Depois de muitas corridas, a conhecida fala “hammer time” voltou a ser dita pelos fãs de Lewis Hamilton, após uma batalha difícil com os pneus, eles precisou conquistar posições se quisesse ganhar mais uma vez em Silverstone. Não havia possibilidade dele chegar em Verstappen, mas conseguiu terminar em sua posição de origem: segundo lugar.
Com esse resultado, o hexacampeão sobe pela 155ª vez no pódio e iguala o número de Michael Schumacher, piloto que mais esteve entre as três primeiras colocações na história.
Destaques:
Verstappen foi sem dúvida o nome da corrida, mas Charles Leclerc também fez sua parte terminando na quarta colocação. Depois de não ter questionado o uso dos pneus macios no GP da Hungria, o monegasco se impôs e forçou uma estratégia de apenas uma parada, enquanto em sua maioria os pilotos pararam três vezes. Isso deu uma vantagem que a equipe italiana não vem tendo neste campeonato.
Todos os méritos ao piloto que em entrevista pós grande prêmio afirmou não entender da onde saiu o ritmo de sua Ferrari.
Trabalho de equipe:
O holandês pode ter ganho com muito talento, mas a Red Bull Racing se redimiu em seus erros e fizeram uma estratégia perfeita para ele e Alexander Albon que terminou em quinto, quatro posições a frente da sua de origem.
Verstappen não acatou alguns pedidos da equipe, o que resultou em uma ultrapassagem em pista deixando eles livres para administrar a corrida como quisessem. O que o próprio time exalto, na realidade parece que o piloto e a RBR estão em uma harmonia incrível.
Conclusão:
A Pirelli acertou em mudar um pouco as coisas, com os pneus mais macios o fã da Fórmula 1 pode ver uma corrida de muita ação e pensamento estratégico.
Foi um verdadeiro show.
Agora a categoria enfrenta um verdadeiro dilema, no próximo domingo a corrida acontece no circuito de Barcelona e o país enfrenta uma nova onda da COVID19, os cuidados devem ser redobrados.
EXTRA:
Hamilton pegando o troféu de primeiro lugar para ele.