Não importa em qual canto de Interlagos você estivesse, a pergunta que não para de sair da boca dos fãs é: “Será que Brasil fica fora em 2021?”.
Em meio a multidão do setor A, um rapaz com um colete da prefeitura de São Paulo passava fazendo uma pesquisa, eu me candidatei para responder. A pesquisa consistia em ver o que as pessoas consumiam, gastavam e contribuíam para a cidade durante o evento.
Um sinal positivo.
A prefeitura tem interesse em manter o contrato e estender mais alguns anos de Grande Prêmio e não só isso, mas trazer outras categorias para o país. O público ter se mantido fiel a Fórmula 1, mesmo com o campeonato decidido e sem brasileiro em pista, também prova que a população continua a consumir o evento.
2018 marcou um aumento de 6% em publico comparado ao ano anterior. Além disso, a organização realizou um pequeno espetáculo pré-corrida, com um coral de crianças cantando hino nacional ao lado da cantora pop Anitta, e com caças brasileiros sobrevoando o circuito.
Mais uma deixa importante para as conversas que virão a seguir, o país quer ser mantido no calendário.
Porém, existe o outro lado. Chase Casey, chefão da categoria, em conversa coma a jornalista Julianne Cerasoli, diz querer manter o Brasil por muitos anos no calendário, mas não citou São Paulo como cede. O Rio de Janeiro está apostando em seu autódromo para levar o evento até lá mais uma vez. Além de tudo isso, tem as questões contratuais e financeiras. A proposta é que em 2021 a papelada seja menos cara e burocrática.
Existe também a proposta de privatização, sendo ela firmada, os proprietários vão ser obrigados a manter a prova!
E sobre aquela pergunta que todos estão fazendo: “Será que Brasil fica fora em 2021?”
A reposta não é concreta, mas é quase certa: O Brasil deve se manter no calendário da F1!
Sobre quais circunstâncias é conversa para outro dia.