Depois de muito suspense, a Red Bull Racing anunciou nesta terça-feira (19) a união de forças com a Honda.
A semanas que a pauta principal dentro do paddock da Fórmula 1, era a decisão da RBR de continua com a Renault ou se aliar a Honda. A resposta veio hoje e ela não foi bem aceita pelo chefe do time francês, Cyril Abiteboul, que diz que vai trabalhar duro para na pista provar que a decisão da equipe austríaca está errada.
Christian Horner, atual chefe da RBR, acredita que a escolha foi a melhor, mesmo que ela tenha sido decidida tão rapidamente por pressão da atual fornecedora de motores “a Renault estava muito interessada em ter uma posição o quanto antes para poder tocar os próprios planos, então decidimos que era o momento correto de fazer o anúncio”.
A equipe se despede de uma parceria de 12 anos (57 vitórias) com os motores Renault e fecha um contrato até 2020 com a já fornecedora do time “irmão” da RBR, a Toro Rosso.
A escolha de mudar para a Honda já era algo previsto dentro da Renault, porém a decisão final veio após o último Grande Prêmio, no Canadá, quando o desempenho da STR foi dos grandes em pista “as ambições deles vão de encontro as nossas”, disse Horner.
Quem comemora a notícia é o presidente da companhia, Takahiro Hachigo “acreditamos que poder trabalhar com STR e RBR nos colocará muito mais perto do objetivo de vencer corridas e campeonatos, construindo duas fortes parcerias”.
A Red Bull Racing mantém seu contrato com a Renault até o fim do ano e espera 2019 para descobrir se a decisão foi a correta ou não.