“Dirigir para viver” a nova série da Netflix eleva as produções sobre a Fórmula 1

Foi como ver a temporada de 2018 com outros olhos, a série documental produzida pela Netflix leva os fãs da Fórmula 1 para dentro dos bastidores de temas polêmicos, como a briga entre a Renault e Red Bull e a falência da Force India.

As duas principais equipes da categoria: Ferrari e Mercedes, ficaram de fora da produção (algo que a F1 já falou que vai tentar reverter para a segunda temporada). Contudo, isso abriu mais espaço para as equipes menores terem seu merecido destaque!

Intriga entre Red Bull e Renault ganhou bastante foco da série (Foto: Fórmula 1)

A narrativa dá espaço para fãs iniciantes do esporte, mas nada com exagero que leve os mais veteranos a se incomodarem. Entre as imagens de bastidores e Grandes Prêmios, existem entrevistas inéditas feitas pela Netflix com os pilotos, diretores, chefes de equipe e até jornalistas.

Os episódios criam pontes entre um e outro, uma forma de prender o telespectador e nem dá tempo de associar que já estamos no episódio seguinte. Há boas ligações de conflitos dentro de cada um deles, um exemplo: enquanto estamos vendo a briga interno da Red Bull, temos em paralelo os problemas de rendimento da Williams, tudo muito bem estruturado e interligado a um GP especifico.

A edição de som é um dos pontos altos, um trabalho muito bem feito em deixar o áudio o mais ambiente possível e quando acontece um diferencial, como um colisão, furo de um pneu, ou até a aceleração, ganhou-se destaque no som. O tom de drama e intriga também é um elemento que contribui com as ações em tela.

Mesmo sem as principais equipes como foco, o telespectador é sempre informado de como está o andamento do campeonato.

A conclusão não podia ser outra: a Netflix produziu um elevado conteúdo sobre a categoria, que deve agradar a todos de modo geral e deixa um ar de “queremos mais”.

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